terça-feira, 21 de maio de 2013

Poesia da semana

Ola amigos, hoje vou começar uma nova rede:
"A rede da poesia da semana".
Pois é consiste em cada semana escrever uma nova poesia e no final deixar-vos um desavio
espero que gostem desta nova rede de poesia!

Começa-mos então com uma poesia triste mas que muitas vezes infelizmente acontece:

A erva daninha.

Sou uma erva daninha.
 nem princesa nem rainha.

Não tenho eira nem beira.
Nem ninguém que me queira.

Comigo ninguém se importa.
Todos me querem ver morta.

Sei que sou amaldiçoada.
Porque não sirvo p'ra nada.

Mas a culpa não é minha
 de ser uma erva daninha.

Inventaram o herbicida.
para me complicarem a vida.

Mas isto não fica assim.
Vamos ver quem ri por fim.

Nem princesa nem rainha.
Sou uma erva daninha.

Jorge Sousa Braga

Desafio da semana:

Qual é a tua opinião sobre este texto?
Achas alegre, triste ......espero que possas concorrer!

2 comentários:

  1. Ora a erva daninha do poema parece estar até um pouco zangada com todas as outras ervas e também com as pessoas. Esta erva daninha sente que não é amada, que todos acham que estraga tudo e tem "montes" de problemas para resolver (os herbicidas), mas há coisas que ainda não conhece sobre si própria. O que ela ainda não sabe é que para nascer não é preciso ninguém cultivá-la ou semeá-la, desenvolve-se melhor num determinado terreno e indica às pessoas que ali podem ser cultivadas outras ervas , como por exemplo, o daninho " joio " mostra que ali pode ser cultivado o trigo. Erva daninha não fiques triste ! O trigo é teu amigo !

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  2. Tudo serve algum propósito, e tudo pode ser aproveitado para algum fim... as ervas daninhas não são excepção:)) Ás vezes, a imaginação do agricultor também é importante. Ás vezes, basta que existam só porque sim. Porque lá há coisa mais bonita do que um capo a perder de vista, cheio de flores silvestres, ervas daninhas?...

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